sexta-feira, 12 de abril de 2013

Aposentadoria em Brasilia

BRASÍLIA - O Senado irá pagar salário vitalício de R$ 20,9 mil mensais à governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), aposentada nesta quinta-feira como servidora da Casa. Roseana passou a integrar os quadros do Senado em um chamado “trem da alegria” - sem ter prestado serviço público -, que durou de 1974 a 1985. Somente em maio de 1986 veio a público a medida que efetivou a filha do então presidente da República, José Sarney (PMDB-AP).
O ato foi publicado nesta quinta-feira no boletim oficial da Casa, assinado pela diretora-geral do Senado, Doris Marize Romariz Peixoto. Doris foi efetivada no Senado pelo mesmo ato que incluiu Roseana no quadro de servidores do Senado.
Os registros indicam que a governadora trabalhou como servidora entre 1982 e 1985, quando o pai era senador. Após esse período, Roseana se licenciou do Senado para acompanhar José Sarney na Presidência da República (1985 a 1990) e iniciar uma carreira política.
Roseana irá acumular a aposentadoria com o salário de R$ 15.409,95 a que tem direito como governadora do Maranhão. O Senado não informou se Roseana também solicitou aposentadoria como senadora. No total, 68 ex-senadores recebem o benefício.
Por meio de nota, Roseana afirma que passou a ser servidora do Senado em 1974, “depois de ingressar por meio de um processo seletivo”, apesar de não ter prestado concurso público. “A aposentadoria ocorre 38 anos depois”, diz o texto. Ainda de acordo com a nota, Roseana irá “devolver aos cofres públicos” o valor que ultrapassar o teto de R$ 28 mil estabelecido para o servidor público, já que, além da aposentadoria de R$ 20,9 mil, a governadora ainda recebe o salário do estado do Maranhão de R$ 15,4 mil.
Sarney brigou na Justiça para continuar recebendo salários dos cofres públicos acima do teto constitucional. De acordo com o Ministério Público, ele recebe duas aposentadorias, uma como ex-governador do Maranhão e outra como servidor do Tribunal de Justiça do estado, além do salário de senador em Brasília. Em 2007, as duas aposentadorias de Sarney somavam R$ 35,5 mil. Com o salário de senador na faixa dos R$ R$ 26 mil, a remuneração de Sarney seria de cerca de R$ 62 mil.
Houve abertura de inquérito para investigar o governo do Maranhão e o senador Sarney sobre o caso. O MP relatou que ambos se negaram a informar detalhadamente os valores recebidos a título de pensão, mas admitiram o recebimento dos pagamentos.
Atualmente, o Senado gasta, por mês, cerca de R$ 100 milhões com o pagamento a servidores aposentados e pensionistas.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

PREÇO DA GASOLINA NA VENEZUELA

Gasolina é mais barata que água na Venezuela

País tem a maior reserva de petróleo da América Latina.
Litro do combustível custa 9 centavos de real; 1,5 litro de água mineral sai por 2 reais.
Pablo López GuelliEnviado do G1 a Caracas
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Se os brasileiros já são apaixonados por carros mesmo pagando R$ 2,50 pelo litro da gasolina, imagine se o preço fosse de apenas 9 centavos? Pois essa é a realidade dos vizinhos da Venezuela, que pagam bem menos pelo combustível do que por uma garrafa de água potável.

Foto: Pablo López Guelli
G1
Litro da gasolina custa 97 bolivares, que correspondem a R$ 0,09 (Foto: Pablo Guelli/G1)
Acredite: encher com gasolina o tanque de um carro de família (com capacidade para 50 litros) num posto de Caracas custa R$ 5. Já uma garrafa de água de 1,5 litro no bar mais próximo não sai por menos de R$ 2.

Leia também:
Chávez decreta nacionalização de petroleiras.

Dono de uma das maiores reservas de petróleo do mundo e um dos principais fornecedores dos Estados Unidos, o país de Hugo Chávez tem sua economia regida há muitos anos pelo vai-e-vem do preço dos barris no mercado internacional. Quando o valor do "ouro negro" sobe, como agora, o governo tem dinheiro de sobra para investir em infra-estrutura e programas sociais.

Mas o petróleo barato influencia principalmente a microeconomia, aquela do dia-a-dia dos venezuelanos. E a diferença está nas ruas. Quase não se vê carros de mil cilindradas, mais econômicos, nas ruas de Caracas.


A população prefere carrões ao estilo norte-americano, que fazem em média de 5 a 7 quilômetros com um litro de gasolina -contra uma média de 10 quilômetros por litro dos carros mil cilindradas, um sucesso de vendas no Brasil.

Foto: Pablo López Guelli
G1
População prefere os carrões (Foto: Pablo Guelli/G1)
Henrique sanchez, de 30 anos, que trabalha em uma produtora de vídeos na capital venezuelana, conta que nenhum de seus amigos tem carro econômico. "São todos carrões, com motor grande e tudo. Para que comprar um carro mil se a economia seria irrisória?", pergunta.

O preço baixo na Venezuela contrasta com o dos países vizinhos. "Quando vamos viajar pela América Latina, é comum levarmos galões de gasolina em tanques reservas, porque o gasto que se tem com o combustível nos outros países é absurdo", diz Sanchez. Para mim é assombroso que um litro de gasolina possa custar mais de 1 dólar. A sensação é que é dinheiro jogado fora, queimado", completa.

Como o dinheiro para o combustível não pesa no orçamento doméstico, o venezuelano usa o carro para tudo -mesmo que seja para se deslocar apenas por algumas quadras.

A capital dessa Arábia Saudita sul-americana tem um trânsito digno das caóticas cidades asiáticas subdesenvolvidas. A hora do rush em Caracas é um inferno até para o mais destemido paulistano, já acostumado a driblar congestionamentos intermináveis, buracos e enchentes.

Para escapar do trânsito, os venezuelanos aderiram às moto-táxis, um mercado que cresce na mesma proporção da carência de um transporte coletivo de qualidade. Se
você se lembrou de São Paulo ou Rio de Janeiro talvez não seja mera coincidência, mas sim outro ponto em comum entre as capitais sul-americanas, além da violência.

A frota de veículos no país de Chávez está muito longe da brasileira. Estatísticas internacionais apontam que a Venezuela tem 2,2 milhões de carros, ocupando o 39º lugar no ranking mundial. Já o Brasil tem 21,1 milhões, e é o sétimo no mesmo ranking.

Fazendo as contas, o Brasil tem um carro para cada grupo de 8,5 habitantes. Já a Venezuela tem 11,8 habitantes por carro -mas numa área bem menor.

Raízes do petróleo
Falar com um venezuelano sobre o assunto é a melhor maneira de entender como essa cultura da gasolina barata está enraizada no país.

Foto: Pablo López Guelli
G1
Posto de gasolina cheio (Foto: Pablo Guelli/G1)
Puxei papo com o taxista José Verde, que trabalha no centro de Caracas há mais de 40 anos. E lembrei de recente discurso de Chávez no qual ele acenou com a possibilidade de aumentar o preço nas bombas dos postos de combustível.

Questionado se achava justo um aumento do preço do produto, ele respondeu de imediato: "Não tem por que aumentar. Aqui tem muito petróleo. Qual é a justificativa?", perguntou, indignado.

Sem entrar em detalhes, disse, como forma de consolo, que no Brasil o litro da gasolina é quase 30 vezes maior.

José Verde levantou as sobrancelhas e me olhou pelo retrovisor durante alguns segundos. "Que barbaridade", resmungou.

Para tentar entender essa relação dos venezuelanos com o petróleo entrevistei o professor de economia da Universidade Central de Caracas, Luis Lander, autor de um livro sobre a história do petróleo no país.

"É parte da cultura popular achar que o Estado é muito rico por causa do petróleo e que, por isso, esse Estado deve resolver todos os problemas dos venezuelanos. A população sente que o petróleo é dela, é um sentimento muito arraigado", explica Lander.

Hoje, a Venezuela é o maior produtor de petróleo da América Latina e o quinto do mundo. É um dos principais fornecedores dos Estados Unidos de George W. Bush, apesar das desavenças políticas entre ele e Chávez e da troca de insultos e acusações.

Por um lado, a Venezuela está aproveitando a alta do produto no mercado internacional e lucrando bilhões de dólares com as exportações. É esse dinheiro que possibilitou a Chávez intensificar seus programas sociais que deram impulso à sua campanha eleitoral de 2006.

Foto: Pablo López Guelli
G1
Preço baixo da gasolina incentiva população a comprar carros potentes (Foto: Pablo Guelli/G1)
Por outro lado, o país criou uma dependência do "ouro negro", responsável por 80% das exportações do pais - cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto).

Para quem vem de fora, a impressão é que a gasolina é como um serviço público quase gratuito na Venezuela. "Seria melhor dar de graça de uma vez", disse recentemente o próprio Chávez, que, segundo a imprensa local, prepara um reajuste nos preços já para as próximas semanas.

Chávez sabe que está mexendo em um vespeiro. A decisão de aumentar o preço do combustível sempre provocou reações fortes por parte da população e já precipitou a queda de mais de um presidente. O exemplo mais fresco na memória dos venezuelanos aconteceu há exatamente 18 anos, no dia 27 de fevereiro de 1989, data que ficou conhecida como o "Caracazo".

Naquela ocasião, o governo do então presidente Carlos Andrés Perez anunciou uma série de medidas anti-populares para conter a crise econômica pela qual passava o país. Dentre elas havia uma que ele sabia ser a mais preocupante, mas também a mais necessária: aumentar o preço da gasolina.

Como resultado, milhares de pessoas saíram as ruas para protestar. Depois de cinco dias os conflitos cessaram, mas a crise sócio-econômica que resultou do Caracazo se arrastaria por toda a década seguinte. Segundo números extra-oficiais, entre 1.000 e 1.500 pessoas morreram durante os confrontos.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL7672-5602-480,00.html

LEIA E SE INFORME

Ou trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo.



MORAR EM RORAIMA - LEIA E PASME !!!!
Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece...
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Para falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se
concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além daprefeitura é claro) ou a pess
de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a
Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados...
>>
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos
americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo *nerd* com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar '*royalties*' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a
mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de
uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de
Mucajaí:

Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles
comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam.
Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde
iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa!!!

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela.

Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for
americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente
diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas: porque os americanos querem tanto proteger os índios ? A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de
socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao
presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.

É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique
sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal:

Gostaria que você que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos
telejornais antes que isso venha a acontecer.