sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aposentadoria faz mal à saúde, diz estudo

Aposentadoria faz mal à saúde, diz estudo

Segundo pesquisa, pessoas ficam mais suscetíveis a problemas de saúde quando se aposentam
Segundo pesquisa, pessoas ficam mais suscetíveis a problemas de saúde quando se aposentam
A aposentadoria pode gerar prejuízos para a saúde física e mental, revelou uma nova pesquisa.

O estudo, publicado pelo centro de estudos Institute of Economics Affairs (IEA) com sede em Londres, descobriu que a aposentadoria leva a um "drástico declínio da saúde" no médio e longo prazos.

Segundo a IEA, a pesquisa sugere que as pessoas devem trabalhar por mais tempo por razões de saúde e também financeiras.

O estudo, realizado em parceria com a entidade beneficente Age Endeavour Fellowship, comparou aposentados com pessoas que continuaram a trabalhar mesmo após terem alcançado a idade mínima para a aposentadoria e também levou em conta possíveis fatores

Philip Booth, diretor da IEA, disse que os governos deveriam desregular os mercados e permitir que as pessoas trabalhassem por mais tempo.

"Trabalhar mais não será apenas uma necessidade econômica, mas também ajudará as pessoas a viverem vidas mais saudáveis", disse ele.

Edward Datnow, president da Age Endeavour Fellowship, acrescentou: "Não deveria haver uma idade 'normal' para a aposentadoria no futuro".

Na Grã-Bretanha, o governo já planeja elevar a idade mínima para a aposentadoria.

"Mais empresários precisam pensar sobre como podem capitalizar em cima da população mais velha e aqueles que querem se aposentador devem refletir duas vezes sobre essa questão".

O estudo, focado na relação entre atividade econômica, saúde e política pública de saúde na Grã-Bretanha, sugere que há uma pequena melhora na saúde imediatamente depois da aposentadoria, mas constata um declínio significativo no organismo desses indivíduos no longo prazo.

Segundo a pesquisa, a aposentadoria pode elevar em 40% as chances de desenvolver depressão, enquanto aumenta em 60% a possibilidade do aparecimento de um problema físico.

O efeito é o mesmo em homens e mulheres. Já as chances de ficar doente parecem aumentar com a duração da aposentadoria.

Ampliar


Dicas de como ser mais saudável no ambiente de trabalho15 fotos

9 / 15
TROQUE O ELEVADOR PELA ESCADA - subir e descer escadas é um ótimo exercício, que movimenta todo o corpo e ainda por cima queima calorias! Este é um hábito simples, que trará um bom retorno para a saúde e qualidade de vida. "Subir escadas ajuda a aumentar o gasto calórico do nosso corpo, melhora a capacidade cardiorrespiratória e ajuda na redução da gordura corporal", afirma Gisele Mussi, Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e Assistente Técnica do Serviço de Saúde Ocupacional do Hospital das Clinicas da FMUSP. Mas é importante tomar alguns cuidados. Como esse exercício tem grande exigência física, ele deve ser evitado por pessoas com sobrepeso ou com problemas cardiovasculares Leia mais Thinkstock

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Novas regras para comércio

Começa a vigorar Código de Defesa do Consumidor para o comércio eletrônico

A partir desta terça-feira, 14, entra em vigor o Decreto Federal 7.962/13 que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor (CDC) no comércio eletrônico, informou a Fundação Procon-SP.
O Decreto detalha o direito do consumidor à informação dos produtos e serviços ofertados, aborda a questão dos dados cadastrais dos fornecedores e os canais de atendimento por eles oferecidos.
O fornecedor que atua no comércio eletrônico terá que informar em sua página na internet alguns itens. Tais como o nome empresarial e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);endereço físico e eletrônico; características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores;discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros; e as condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do serviço ou da entrega.
Os sites de compras coletivas e similares terão de informar também a quantidade mínima de consumidores para a efetivação da oferta, o prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor responsável pelo site e do fornecedor do produto ou serviço ofertado, com todo o detalhamento já mencionado acima.
O direito de arrependimento em até sete dias, estabelecido pelo CDC em seu artigo 49, também foi reforçado pelo Decreto. O fornecedor deverá informar os meios adequados e eficazes para o exercício desse direito, pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, e garantir a rescisão de todos os contratos acessórios (parcelamento no cartão de crédito, seguro de garantia estendida, etc) sem qualquer ônus ao consumidor.
Fonte: Estadão.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Réus recorrem para reduzir pena, republicar acórdão e mudar relator

 

Todos os 25 condenados no julgamento do mensalão apresentaram recurso.
Réus querem evitar que Joaquim Barbosa seja o relator dos recursos..
Os principais pedidos dos recursos apresentados nestas quarta (1) e quinta (2) pelos 25 condenados no processo do mensalão são um novo relator para análise dos embargos (tipos de recursos contra condenações), redução de penas definidas pelo plenário e a republicação do acórdão, documento que detalha as decisões do julgamento – veja na tabela abaixo o argumento da defesa de cada réu.
Cinco condenados pediram que Joaquim Barbosa deixe de ser relator – o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o delator do esquema, Roberto Jefferson, o ex-sócio de Marcos Valério Ramon Hollerbach, o ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado e o deputado federal Pedro Henry.
Os defensores afirmam que, como Joaquim Barbosa assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), deve deixar a relatoria. O ministro Ricardo Lewandowski disse na noite desta quinta que a decisão sobre uma eventual mudança de relator deverá ser tomada pelo plenário.
Quase todos os réus pedem penas menores e questionam o acórdão em razão de dois ministros – Celso de Mello e Luiz Fux – terem retirado do texto mais de 1,3 mil falas proferidas durante o julgamento.
Todos os 35 réus - inclusive os absolvidos, que poderiam questionar partes do texto do acordão, tiveram dez dias para recorrer, desde a publicação do acórdão, em 23 de abril.
Após quatro meses e meio, em 53 sessões, o STF concluiu no dia 17 de dezembro de 2012 o julgamento do processo.
O tribunal concluiu que existiu um esquema de compra de votos no Congresso durante os primeiros anos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os ministros do STF viram desvio de dinheiro público, de contratos da Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil, para abastecer o esquema criminoso.
Veja abaixo a lista dos condenados e os recursos que cada um apresentou considerando a ordem da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República.


   
Condenado Crimes pelos quais foi condenado Pena fixada Argumentos apresehtados pelos advogados nos recursos
José Dirceu formação de quadrilha e corrupção ativa 10 anos e 10 meses Defesa pede novo relator para o embargo e requer penas menores. Leia mais.
José Genoino formação de quadrilha e corrupção ativa 6 anos e 11 meses Afirma que a fixação das penas beirou o "caos" e pede redução da pena e anulação do acórdão. Leia mais.
Delúbio Soares formação de quadrilha e corrupção ativa
8 anos e 11 meses Quer ser julgado pela primeira instância ou, caso isso seja negado, que a pena seja reduzida. Leia mais.
Marcos Valério formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas 40 anos, 4 meses e 6 dias Pede novo julgamentou ou redução das penas impostas pelo Supremo. Leia mais.
Ramon Hollerbach formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas 29 anos, 7 meses e 20 dias Requer absolvição por falta de provas e pede que novo relator analise o embargo. Leia mais.
Cristiano Paz formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão Pede anulação do acórdão, absolvição devido à obscuridades do acórdão e diminuição da pena. Leia mais.
Rogério Tolentino corrupção ativa e lavagem de dinheiro 6 anos e 2 meses Quer redução de pena do crime de corrupção ativa. Leia mais.
Simone Vasconcelos formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas 12 anos, 7 meses e 20 dias Pede publicação de novo acórdão e redução da pena em razão de colaboração no processo. Leia mais.
Kátia Rabello formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas 16 anos e 8 meses Requer redução da pena e questiona retirada de falas do acórdão. Leia mais.
José Roberto Salgado formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas 16 anos e 8 meses Defesa quer novo julgamento na primeira instância, pede mudança de relator para o embargo, diminuição da pena e absolvição em gestão fraudulenta. Leia mais.
Vinícius Samarane lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta 8 anos e 9 meses Pede redução de pena por considerar que houve "excesso" por parte do Supremo. Leia mais.
João Paulo Cunha corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro 9 anos e 4 meses Quer que o STF rediscuta a questão sobre perda de mandatos e pede redução da pena. Leia mais.
Henrique Pizzolato formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro 12 anos e 7 mesesG1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado.
Pedro Corrêa corrupção passiva e lavagem de dinheiro 7 anos e 2 meses Pede redução da pena e que seja declarado nulo o acórdão. Leia mais.
Pedro Henry corrupção passiva e lavagem de dinheiro 7 anos e 2 meses Defesa requer republicação do acórdão e novo relator para o embargo. Leia mais.
João Cláudio Genú lavagem de dinheiro 5 anosG1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado.
Enivaldo Quadrado lavagem de dinheiro 3 anos e 6 mesesG1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado.
Breno Fischberg lavagem de dinheiro 5 anos e 10 meses.G1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado.
Valdemar Costa Neto corrupção passiva e lavagem de dinheiro 7 anos e 10 meses Quer absolvição porque era credor do PT. Leia mais.
Jacinto Lamas lavagem de dinheiro 5 anos Pede absolvição por falta de provas. Leia mais.
Bispo Rodrigues corrupção passiva e lavagem de dinheiro 6 anos e 3 meses Quer que Supremo reveja condenação. Leia mais.
Roberto Jefferson lavagem de dinheiro e corrupção passiva 7 anos e 14 dias Pede novo relator para o embargo. Leia mais.
Emerson Palmieri lavagem de dinheiro restrição de direitosG1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado.
Romeu Queiroz corrupção passiva e lavagem de dinheiro 6 anos e 6 meses Pede redução de pena e republicação de trechos do acórdão. Leia mais.
José Borba corrupção passiva restrição de direitosG1 não teve acesso ao teor do embargo e não conseguiu contato com advogado